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Trump sanciona projeto, chega o fim do shutdown nos EUA, à paralisação mais longa da história

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Fim do impasse político nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou nesta quarta-feira (12/11) a lei que colocou o fim do shutdown nos EUA, a paralisação governamental mais longa da história americana, após 43 dias de disputa intensa entre republicanos e democratas no Congresso.

A medida foi aprovada na Câmara dos Representantes com 222 votos favoráveis e 209 contrários, selando o fim de uma crise que afetou diretamente centenas de milhares de funcionários públicos e trouxe impactos econômicos bilionários.

“Hoje enviamos uma mensagem clara de que nunca nos submeteremos a uma extorsão”, declarou Trump durante coletiva na Casa Branca, celebrando a aprovação da lei.

A Paralisação provocou caos e prejuízos bilionários

O shutdown nos EUA — paralisação orçamentária — resultou na demissão temporária de cerca de 670 mil funcionários públicos, cancelamento de voos e incertezas para famílias que dependiam de programas de assistência social.

Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO), os Estados Unidos perderam até 14 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 74 bilhões) durante o período de bloqueio.

Com a retomada das atividades, os servidores afastados voltarão ao trabalho, e aqueles que permaneceram em serviço sem remuneração receberão seus salários retroativos.

Republicanos mantêm unidade, democratas se dividem

Durante o processo legislativo, a maioria republicana no Congresso demonstrou disciplina e coesão, o que permitiu avançar com a proposta de reabertura do governo.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que os democratas foram responsáveis pelos prejuízos: “Eles sabiam que iriam causar danos, e mesmo assim o fizeram”, acusou.

Por outro lado, o líder democrata Hakeem Jeffries defendeu que o partido continuaria “lutando pelos direitos dos americanos”, ainda que parte da bancada optasse por romper a linha de oposição.

Debate sobre saúde pública divide o Congresso

Um dos temas centrais do impasse foi o debate em torno dos subsídios para a cobertura de saúde, conhecidos como “Obamacare”.

O Senado aprovou a reabertura do governo na segunda-feira, com o apoio de oito democratas e apenas um republicano em oposição. No entanto, as tentativas democratas de retomar o debate sobre os auxílios de saúde foram frustradas, ficando para uma discussão futura.

Durante o período de paralisação, milhares de controladores de voo ficaram sem salário, levando a cancelamentos em todo o país e aumentando a pressão sobre o governo.

Tensões entre democratas e republicanos

Os líderes democratas Chuck Schumer e Hakeem Jeffries votaram contra a reabertura, destacando que a assistência médica “está prestes a se tornar impagável” para milhões de americanos.

A disputa gira em torno do fim dos subsídios ampliados pelo presidente Joe Biden durante a pandemia, que devem expirar até o final do ano. Os republicanos defendem que os benefícios devem se limitar aos mais desfavorecidos, enquanto acusam os democratas de quererem estender o programa a imigrantes irregulares.

Impactos políticos e nova fase nos EUA

Pesquisas indicam que a população americana responsabilizou Trump e os republicanos pelo fechamento do governo, já que controlavam tanto a Casa Branca quanto o Congresso. Mesmo assim, o partido manteve coerência e unidade, enquanto crescia a tensão dentro do Partido Democrata.

Entre as mudanças recentes, a veterana Nancy Pelosi anunciou sua aposentadoria, e Schumer enfrenta questionamentos sobre sua liderança. A nova geração democrata ganha força, com figuras como Zohran Mamdani, eleito prefeito de Nova York, simbolizando a renovação política.

Conclusão

Com o fim do shutdown nos EUA, o país retoma suas atividades administrativas, mas a disputa entre republicanos e democratas continua. O episódio deixa lições sobre a fragilidade política e os efeitos econômicos de uma paralisação prolongada, reforçando a necessidade de consenso para evitar novas crises.

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Fonte: O TempoClique para ler mais!